No
estado de Sergipe também a educação pública padece, sofrendo
ataques de toda ordem, do projeto neoliberal, quer seja na esfera do
estado, quer seja na esfera dos municípios.
- O governo do Estado não respeita a Lei Federal 11.738, de 16 de julho de 2008, que instituiu o Piso Salarial Nacional, consolidando uma luta histórica do magistério público brasileiro;
- Não há melhoria nas condições físicas e materiais de trabalho nas escolas;
- A política governamental de educação foi substituída pela manutenção dos Pacotes didáticos comprados a instituições privadas e impostos às escolas e pelos programas pensados no MEC;
- O papel da secretaria de educação que deveria ser de pensar e propor política de educacional, foi reduzido a produzir normas burocráticas (portarias e orientações enviadas as escolas) que muitas vezes entram em “choque” com a legislação nacional;
- Não há qualquer ação ou política de valorização dos trabalhadores em educação;
- O governo quer impor uma avaliação de desempenho, cujo modelo está sendo comprado à consultoria privada, que concebe a escola, não como instituição formadora de seres humanos, mas como empresa produtora/consumidora de objetos de consumo.
Diante
do exposto o Fórum Sergipano em defesa da Educação Pública,
reunido na UFS, na noite de 18 de abril do ano em curso, vem a
público manifestar apoio total e irrestrito a greve do magistério
da Rede Oficial de Ensino de Sergipe, por entender ser uma luta
justa, legítima e de interesse de toda sociedade, visto que educação
pública é um bem social e é financiada por todos, devendo,
portanto ser ofertada em condições que atendam as necessidades do
povo, e para isso ocorrer, os seus profissionais precisam ser
respeitados nos seus direitos e valorizados nos seus fazeres.
Na
luta, sempre!
Campus
da UFS – São Cristóvão/SE, 18 de abril de 2012.
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