9 de mar. de 2012

Mudança de Endereço do I Seminário do Fórum Sergipano em defesa da Educação

Pessoal, devido à reforma que o auditório do Instituto Federal de Sergipe/Aracaju (IFIS) está passando, nós, que organizamos o  I Seminário do Fórum sergipano em defesa da Educação Pública, tivemos que mudar o local de realização do evento para novo endereço.
Portanto, a abertura agora vai acontecer no auditório da reitoria da Universidade Federal de Sergipe às 19 horas - Campus São Cristovão. Sendo que, as demais palestras estão confirmadas no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, situado na Rua de Itabaianinha, centro da cidade, número 41. Lembrando que as inscrições estarão abertas até a próxima segunda-feira (12/03) durante todo o dia. Inscreva-se já para que juntos nós possamos lutar por uma educação pública, gratuita e de qualidade.

2 comentários:

  1. Olá pessoal do Forum, hoje a manha foi muito produtiva, fizemos um debate muito legal a cerca do sistema de avaliação das escolas públicas, temos que fortalecer a luta, essa luta é nossa e temos que ter o apoio dos sindicatos. Onde está vc SINDIPEMA? que não participou do debate? abrçs a todos! Marcia Aragão

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  2. SOBRE A ENTREVISTA DO SENHOR MARES GUIA - CINFORM 1508; Caderno 1; Página 10

    É difícil expressar os sentimentos provocados pelas falas do mais novo Consultor que está a vender o “remédio” para curar as mazelas da educação pública em Sergipe. Para mim esse senhor não passa de um “caixeiro viajante”, um “mascate” e com todo respeito aos caixeiros e mascates originais. Ele é um plágio. Diante dos meus quase 25 anos de professora concursada nessa na Rede Oficial de Ensino de Sergipe, preciso dizer a esse senhor o seguinte:
    1. “Falta ao SINTESE uma perspectiva de futuro – sou militante de base do SINTESE, no passado tive a experiência de ser dirigente, sou testemunha das lutas travadas por essa instituição, do acúmulo de análises, de estudos, de dados sobre a realidade educacional de Sergipe, sempre ignorados pelos governos de plantão. O que este senhor conhece da nossa história para fazer tal afirmação?
    2. Não quero mais esperar por um “futuro” que nunca chega. Quero algo concreto no presente. Quero uma política educacional que tome a escola como instituição a serviço da sociedade. Uma escola na qual se tenha as condições materiais de trabalho para se responder os desafios e complexidades do processo de ensino e aprendizagem. Esse futuro foi muito sonhado e esperado, especialmente após os resultados das eleições do ano 2006. Quando o “futuro” chegou tudo virou um “pesadelo”;
    3. Quanto custou o seu “peso de ouro”? O senhor falou tanto sobre as suas metodologias, sobre a suas técnicas, e esqueceu de falar transparentemente sobre o valor que o povo de Sergipe está a pagar por todas elas.
    4. Será que seria pedir muito conhecermos alguns dos resultados da aplicação das suas metodologias e técnicas para resolver “mazelas” da educação pública, nos lugares por onde o senhor já passou e vendeu os seus pacotes “milagrosos”? Há alguma pesquisa, alguma análise acadêmica feita ou em andamento?
    5. “Trabalho com formulação(...), análise educacional, avaliação, elaboração de projetos de alta complexidade, oferta de aplicação de tecnologias educacionais testadas.” Ao ler esse trecho, não tive como não recordar o texto “Fábula dos porcos assados. O que o senhor certamente não contava, era encontrar a nossa resistência. Sim, a resistência de uma categoria que tem um sindicato forte, respeitado e que faz intervenções em vários setores da sociedade, ou seja, tem legitimidade conquistada com lutas. Em Sergipe, o senhor não encontrou o silêncio do medo, da intimidação. Nossas vozes continuarão ecoando;
    6. Por fim posso afirmar com muita segurança que não temo ser avaliada. Tenho uma trajetória profissional límpida, sou autora da minha prática pedagógica, planejo o meu trabalho, preparo atividades de aprendizagens, e jamais usei as péssimas condições de trabalho que enfrento durante essas mais de 2 décadas de trabalho para negligenciar o meu fazer na sala de aula e na escola. Sabe por quê? Porque o meu compromisso é com a sociedade, é ela que me paga, então tenho que contribuir diretamente na formação de pessoas, de mulheres e homens melhores, leitores, que pensem o mundo, que busquem autonomia material e intelectual e que vivam melhor coletivamente.

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